Igrejas foram invadidas e líder presbiteriano
lamenta “muitos filhos de Deus estão sendo mortos”
Cristãos camaroneses estão pedindo
que o mundo se atente para a onda de violência em seu país, onde as igrejas
estão sendo invadidas e os fiéis forçados a fugir. “Precisamos da paz e da
intervenção das Nações Unidas”, disse um líder
metodista, que pediu para ter a identidade preservada.
“Muitas pessoas estão morrendo todos os dias, casas e aldeias são
queimadas, há uma multidão e famintos e também aquelas que se refugiaram na
Nigéria. Não temos voz em nosso próprio país”, lamentou.
A violência está concentrada no
Oeste, região de língua inglesa do país, onde alguns grupos rebeldes criaram a
autoproclamada “República da Ambazônia”, onde a religião oficial seria o
Islamismo. Em Camarões, cerca de um quarto da população já é muçulmana.
Centenas de pessoas foram mortas este ano, enquanto outras dezenas de
milhares foram forçadas a fugir de suas casas. Cerca de 50 escolas e hospitais
cristãos foram invadidos e pelo menos quatro igrejas foram convertidas em
“quartéis” dos rebeldes.
“O governo de Ambazônia, que controla a maior parte da nossa região,
colocou um grupo de soldados nas escolas. Há tiroteios frequentes entre grupos
que disputam o poder. Sequestros também são abundantes”, destaca.
Setenta e nove crianças foram levadas por homens armados de uma escola
da Igreja Presbiteriana, mas foram devolvidas no início de novembro. O diretor da escola acabou encerrando
suas atividades.
O pastor Fonki Samuel Forba, líder da Igreja Presbiteriana no país,
destacou que “muitos filhos de Deus estão sendo mortos, perseguidos ou vivendo
como refugiados dentro e fora do país. A Igreja continuará ajudando nossos
irmãos deslocados pelo conflito armado, que só trouxe dor e sofrimento ao nosso
povo”.
Fonte:
Gospel Prime
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